tony gray cavalheiro

Estranhas estas molduras do tempo,
nos vimos sempre fantasmas compondo...
enquanto sob teu corpo engulo meu pranto
- o silêncio sempre nos atravessam ruas para as calçadas.

Tony Gray Cavalheiro

Gêmeas

Não é uma nova canção
que vem nascer junto à tua dornem meu corpo em pedaçoscomo a lua
como nosso novo mundo
A rua vazia e nem um sonho apenasfeito nós
Sou eu e vocênuma história vaga
E o que meu corpo irá sentir
meus desejos deverão tocar
em teus sonhos possuídos
minha alma sem a tua, lado a lado
pequenos cáceres, devaneios inanimados
e a solidão nova à nos perseguir
Tua ausência perdidanão serão pesadelos meus
não será uma história tola
e nem deveremos acordar de manhã
podemos nos perder num simples despertar
não seremos nós apenas nos sentiremos assim

Certamente perdemos nossa coragem
fugimos de nós mesmos a cada noite
e nossa idade nos recupera
Nossa dor será bastante (eterna)
quando a lua nos faltar
sobre os cacos de metal

Tony Gray Cavalheiro

um poema de barro - mini conto

ele estava deitado, enquanto pedaços da pele se desprendiam da parede. imensos vidros da caixa antiga diluiram-se também. eu pude ver de fora. não era janeiro. nem tive janeiro algum naquele dia. não havia cor. somente o mesmo claro líquido gasoso da parede. e azul. de onde estava, ainda via, embora numa lâmpada janela incandescente vertigem e imposta estrutura de barro erguida sobre o pasto: o cupinzeiral. ah, se as tormentas não pudessem chorar como chororicam algumas lágrimas telhados e aquele azul janeiro amordaçado. ele só seria, deitado uma enorme diaclausura.

tony gray cavalheiro

tony gray cavalheiro

Quem sou eu

quinta-feira, 16 de julho de 2009

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